Educação Financeira

Em qual investir: poupança ou consórcio?

26/01/2021 7 minutos de leitura

A poupança costuma ser o primeiro passo para quem deseja investir o seu dinheiro, o que faz dela a aplicação mais popular no Brasil. Certamente, você conhece alguém que mensalmente faz o depósito e conta com os juros para ver o saldo aumentar.

No entanto, a partir da mudança realizada em 2012, a forma como é calculado o rendimento da poupança foi modificado fazendo com que ela passe a render menos do que antes.

Neste artigo, vamos analisar o desempenho atual da poupança e comparar o investimento ao consórcio imobiliário.

Quanto rende a poupança?

Antes de saber o rendimento da conta poupança, vamos entender como ele é calculado. Desde maio de 2012, a aplicação teve o seu reajuste estipulado em 70% da Selic, que é a taxa de juros determinada pelo COPOM (Comitê de Políticas Monetárias).

A taxa Selic serve como base para a definição de todas as taxas de juros no Brasil, desde aquelas dedicadas ao reajuste dos investimentos de renda fixa, como poupança, CDB, LCI, LCA; até os empréstimos realizados pelas instituições financeiras para pessoas físicas e jurídicas. Dessa forma, ao aumentar ou diminuir a taxa Selic, o COPOM influencia no acesso ao crédito e consequentemente na circulação de dinheiro no país com o objetivo de manter a inflação dentro da meta estabelecida.  

Taxas de juros altas correspondem a bons retornos para quem investe em renda fixa. Por outro lado, quanto menor a taxa Selic, mais baixo será o rendimento de investimentos como a poupança.

Em agosto 2020 a taxa Selic passou de 2,25% para 2% ao ano, fazendo com que o rendimento da poupança passasse para 1,4% ao ano ou 0,12% ao mês, em dezembro. Então você pode pensar que foi pequeno, mas teve um ganho. No entanto, quem apostou na poupança acabou perdendo dinheiro no ano passado. Veja por que isso aconteceu.

Inflação x Poupança

Segundo o Banco Central do Brasil, a inflação é o aumento dos preços de bens e serviços e implica diminuição do poder de compra da moeda. Ela é muito conhecida, principalmente por quem viveu os anos 1980 e via os produtos sendo remarcados a todo instante. Entre dezembro de 1989 e março de 1990, o Brasil registrou inflação de 82,4% ao mês, o que levava as pessoas às compras assim que recebiam os seus pagamentos para garantir a capacidade de compra.

O controle da inflação veio com o lançamento do Plano Real, em 1994. Desde então, as taxas de inflação vêm mantendo a estabilidade garantindo o poder de compra da população brasileira.

Em 2020, a inflação registrada foi de 4,52% ao ano, sendo a maior dos últimos 4 anos. Dessa forma, quem comprava um produto por R$ 100,00 em janeiro de 2020 precisou de R$ 104,52 para comprar o mesmo item 12 meses depois.

Você está se perguntando o que a inflação tem a ver com a poupança? A resposta é: a primeira impacta diretamente no resultado da segunda.

O objetivo de todo investidor é ter um retorno maior no futuro quando decidir utilizar o valor acumulado. Para isso, o dinheiro investido precisa ter um ganho real acima das perdas causadas pela inflação naquele período.

Vamos imaginar que você tenha investido R$ 1.000,00 no início de 2020 e viu o saldo da sua poupança aumentar para R$ 1.021,12, um ganho de pouco mais de R$ 20,00. Contudo, para saber o ganho real da poupança no período, é preciso descontar a inflação dos 12 meses. Desse modo, o investimento teve perda de 2,30%, aproximadamente. Ou seja, aqueles produtos que poderiam ser comprados por R$ 1.000,00 há um ano custam hoje R$ 1045,20, uma diferença de R$ 24,08 para o total acumulado.

Consórcio é uma forma de poupança

A poupança vai além da conta em um banco e costuma ser sinônimo de investimento com segurança. Por isso, o consórcio é uma forma de poupança, pois os participantes pagam as suas mensalidades com a certeza de que serão contemplados e terão acesso ao crédito contratado para a compra do imóvel.

Aqui na Tramontana Consórcios, você encontra planos com até 200 meses e para garantir o poder de compra ao longo desse tempo, a carta de crédito recebe o reajuste anual, geralmente pelos seguintes índices:

  • INCC – Índice Nacional de Custo de Construção
  • IGP-M – Índice Geral de Preços de Mercado
  • INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor
  • CUB – Custo Unitário Básico

Essa é uma garantia de que o consorciado poderá adquirir o imóvel desejado quando tiver a sua carta contemplada.

No vídeo abaixo, você confere o depoimento do nosso cliente Fagner Soares, contemplado no seu terceiro mês de consórcio.

Após a contemplação, uma das opções do consorciado é alugar o imóvel adquirido e com isso ter uma renda extra. Esse acréscimo no orçamento pode ser utilizado no pagamento das mensalidades do consórcio ou na realização de outro objetivo.

O IGP-M, que pode ser utilizado para o reajuste do valor da carta de crédito e da parcela do consórcio, é o principal índice para a correção dos aluguéis, que tem previsão de reajuste de 23,14% para os contratos que vencem em janeiro de 2021. Dessa forma, um aluguel de R$ 1 mil será reajustado para R$ 1.231,40.

São números que demonstram as vantagens de escolher o consórcio imobiliário ao invés de colocar o dinheiro na poupança.

9 motivos para adquirir o consórcio imobiliário

Dicas para a compra do primeiro imóvel

Dicas para a compra do segundo imóvel

O consórcio imobiliário também é a melhor opção quando comparado ao financiamento imobiliário, pois não cobra juros nas parcelas nem valor de entrada, que no financiamento costuma ser de 20% em média.

A aquisição do consórcio pode ser feita desde muito cedo. A partir dos 18 anos de idade é possível ingressar no consórcio imobiliário e algumas administradoras possibilitam a adesão a partir dos 16 anos, desde que sejam cumpridas algumas regras. Clicando aqui, você encontra as informações sobre o que é necessário para fazer um consórcio.

Conclusão

Apesar de ainda ser a preferência dos brasileiros, a poupança faz o investidor perder dinheiro. Por outro lado, o consórcio oferece segurança e mantém o poder de compra da carta de crédito até a contemplação. Após a compra do imóvel, o consorciado vê o seu patrimônio crescer e tem diversas opções para garantir um futuro mais seguro e tranquilo.

Então, clique aqui para fazer uma simulação em nosso site e conhecer o plano de consórcio ideal para a realização do seu sonho da casa própria.

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